quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Reflexão comentário Tutora Roberta

Comentário da tutora Roberta:

Simone!!

Concordo com isso tudo que escreveste. Mas como o professor pode pensar em letramento social com uma sala com tantos alunos?? Isso é possível ou seria um grande desafio para o professor que no final do ano é cobrado pelos pais que seus alunos leiam??
O que tu pensa sobre isso??

Abraços
Roberta

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Olá Roberta...

Adorei o teu questionamento sobre minha postagem do dia 21 de setembro de 2009 - "Escola - Letramento Social ", pois não havia parado para refletir sobre esta questão.

Pois bem, acredito que a escola juntmente com os professores e pais devem abrir espaço para a conscientização dos filhos frente o Letramento Social, que tão importante para o aluno quanto o Letramento Escolar, mediante palestras, teatros, jornal falado, etc... com intuito de mostrar para os pais que não interessa para a escola o aluno apenas saber ler e escrever, mas também interpretar o mundo ao seu redor, tornando a aprendizagem desta forma cada vez mais significativa, lúdica, perspicaz,...

Contudo, por isso mesmo é possível realizar Letramento Social com tantos alunos em uma sala de aula, no qual há inteiramente um envolvimento sobre a questão, ou seja, Temas Geradores, através da cooperação, dialogicidade,... bem como nos explica Paulo Freire, implicando um pensar crítico e autônomo gerando uma verdadeira aprendizagem instigante e coletiva (educando X educando; educando X educador e vice-versa)

Independente da idade dos alunos (crianças, jovens ou adultos) e da quantidade dos mesmos é possivel realizar um trabalho intigante e que envolva a curiosidade e interesse de TODOS!!!

Freire nos relata que o educador deve levar os alunos a conhecerem os conteúdos, mas não como verdade absoluta. Por isso nos dizia que ninguém ensina nada a nínguem, mas as pessoas também também não aprendem sozinhas:
"Os homens se educam entre si mediados pelo mundo" Freire

Os Temas Geradores são designadas como uma educação libertadora, mediante investigação, reflexão, ... perceptiveis a realidade, visão de mundo... em busca de uma "Pedagogia Desafiadora e Problematizadora" afim de transformar a sociedade.

" Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda" Freire.

Foi muito interessante esta reflexão, pos me proporcionou um novo olhar e pensamento, refletindo e aprimorando meus conhecimentos frente o Letramente Social juntamnete com uma Pedagogia Libertadora de Freire tão emintente para pais, alunos, educadores, escola, sociedade,...



Bibliografia:
Revista Nova escola. "Paulo Freire, O mentor da educação para a consciência" grandes pensadores.


FREIRE, Paulo. A dialogicidade - essência da educação como prática de liberdade. In: Pedagogia do Oprimido. 40ª ediçã. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005. p.89-101.]

Filme: "A construção da leitura e da escrita do adulto na perspectiva freireana"

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Escola - Letramento Social

Olá Pessoal...

A linguagem (palavra, sons, gestos, imagens,...) no processo de escolarização perde muitas vezes seu entusiasmo, porque o educador da instituição de ensino, a escola, proporciona apenas ensinar a Ler e Escrever, esquecendo as variedades lingüísticas (leitura, escrita e oralidade)... Contudo, acredito, que nós educadores, devemos colocar em nossas práxis educacionais não somente em prática o Letramento Escolar, mas também o Letramento Social, pois construiremos cooperativamente trocas recíprocas de experienciais vitais, costumes, aprendizagens, .... de maneira inusitada, diversificada, construtiva, relevante, lúdica, perspicaz,....
Que tal esta idéia?????


Beijoss e te mais...

Bibliografia:
- KLEIMAN, A. B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. 2006

Escola, dilema entre: Letramento Escolar X Letramento Social

Olá Pessoal...
Mediante o estudo do texto “Práticas de Leitura, Escrita e Oralidade no Contexto Social” de Kleiman proporcionada pela interdisciplina Linguagem e Educação, pude refletir os letramentos, o social e o escolar.
Compreendi que a autora enfatiza em seu texto que a escola de enquadra como agente mais importante de letramento, reocupando-se apenas com o letramento escolar e não com o social.
Assim sendo, observo que a escola apresenta falhas profundas decorrentes dos próprios pressupostos que subjazem o modelo de letramento escolar, ocasionando desta forma uma linguagem e aprendizagem cada vez mais abstrata, não propondo aos educandos serem altamente autônomos, críticos da realidade,... Perante as práxis sociais.
Contudo as práticas escolares, designada como o letramento escolar, propiciam ao educando apenas ensiná-los a LER e ESCREVER.
Segundo a autora Kleiman, acredito que a escola deveria propiciar aos educandos novas formas inusitadas de aprender e ensinar, preparando-os para a vida, começando através dos conhecimentos prévios e partindo da realidade social em que vivem.
Os alunos poderiam aprender a solucionar problemas através de situações reais do seu dia-a-dia, utilizando esta aprendizagem, juntamente com o conhecimento frente à oralidade, leitura e escrita. Proporcionando desta maneira uma aprendizagem significativa, lúdica, instigante, prazerosa,.... tanto para crianças quanto adultos, como também quanto na modalidade de Jovens e adultos (EJA) como os portadores de Necessidades especiais.
A professora Patrícia nos falou na nossa primeira aula presencial, e contempla juntamente com os escritos da autora, que há crianças e adultos não alfabetizados, porém letrados, no qual utiliza-se da oralidade, leitura e da escrita presente em seu cotidiano (televisão, anúncios, mercado,...) ,
Segundo minhas concepções é muito importante a escola levar em consideração estes pontos, pois são indivíduos que vivem em diferentes práticas letradas com experiências diversificadas ( surdos, jovens e adultos, crianças...), afim de proporcionar uma educação de qualidade para TODOS!!!
A autora me fez refletir sobre os tipos de letramentos que atinge o ensino. No meu ponto de vista, acredito que devemos considerar em nossas práticas educacionais não somente o letramento escolar, mas também o social.
Valorizar os conhecimentos prévios dos educandos e abrindo portas para práxis educacionais construtivas e criar novas concepções pedagógicas,... Mediante o âmbito do construir o letramento juntamente com a pluralidade e a diferença da escrita, da leitura e da oralidade.

Para haver um meio educacional de qualidade, TODOS os profissionais da educação deveriam se aperfeiçoar, indo em busca de cursos e aprimoramentos frente encontros, seminários, ... Eu como educadora, me proporciono ir em busca de sabedoria e de qualificação em minhas práxis, como por exemplo realizei os cursos:
- Curso de Capacitação de Recursos Humanos na Área de Deficiência Mental / Osório - de 03 janeiro à 09 fevereiro de 2008 (manhã, tarde e noite);
- Curso de Libras pelo Senac / Torres - módulo I de março a setembro de 2008 (terças e quintas);
- Crusos: Seminários, palestras, etc...

Bibliografia:
- KLEIMAN, A. B. Modelos de letramento e as práticas de alfabetização na escola. 2006

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Novas aprendizagens frente dosso Projeto de Aprendizagem...

Olá Pessoal...

Realizamos hoje, 17.09.2009, na casa da colega Gleice os estudos referentes o nosso PA das 18:30 às 22:00horas, mediante as instruções (registros no nosso Pbwork) do professor Nilton.

endereço de nosso Pbwork: http://afotografiaetrescachoeiras.pbworks.com/

Assim sendo, primeiramente refletimos a questão da Pergunta Central as certezas temporárias e as duvidas provisorias, a seguir construimos nosso terceiro Mapa Conceitual, retirando os aspectos sócios ecionômicos,... realizamos a biografia de Toninho Retratista, postamos fotos fotografadas por ele(pesquisadas pelo nosso grupo juntamente com pessoas mais idosas,..),...

Encontramos dificuldades em postar as fotos no pbwork....

O professor Nilton, sugeriu o seguinte site http://www.boriskossoy.com/ para pesquisarmos referente a questão teorica. Assim sendo, eu sugeri as gurias a crianção de um mosaico com as fotos de Toninho Retratista daqui de nosso municipio. As gurias adoraram a idéia e ficou para construirmos nos próximos encontros presenciais....

Um grande abraço... Simone Lentz

e pesquisamos outros sites...

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

A importância do Planejamento

Olá Pessoal...

É importante realizar um planejamento perspicaz e flexível, não apenas por cumprir obrigações burocráticas, mas sim para realizar uma Educação de qualidade para todos.

O Planejamento desde reuniões com professores, construções de Proposta de Trabalho (Plano de Estudos), metodologias, listagem de conteúdos,... propõe uma diversidade de novas estratégias e trocas recíprocas de conhecimentos e aprendizagens.

A autora Rodrigues me fez refletir sobre os elementos básicos para um planejamento didático-pedagógico, presente em um Diário de Classe. Sendo: Contextuaização; Eixo Integrador; Justificativa; Objetivos; Estratégias, Recursos; Avaliação.

Estes elementos são fundamentais para um trabalho diferenciado perspicaz e qualificado, pois o educador planeja seu trabalho integrado-os, facilitando o processo de ensino e aprendizagem dos alunos frente metodologias inusitadas.

Em meu Diário de Classe encontro os seguintes elementos: Contyextualização; Eixo Integrador; Objetivos; Conteúdos; e Estratégias.

São elementos importantes, mas tenho absoluta certeza de que poderei aperfeiçoar cada vez mais meu trabalho docente, juntamente com as colocações da autora Rogrigues.

Sou educadora e estou interessada em fazer meus alunos refletirem e construirem conhecimentos juntamente com um Planejamento integrado, flexível, inovador,...

Um grande abraço...
Simone Lentz

O que é Planejamento???

Interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação

Olá Pessoal...

Venho refletir sobre O que é mesmo Planejamento????

Através da interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação pude refletir, re-fletir, questionar, re-questionar,... referente a palavra Planejamento juntamente com a autora Rodrigues(o texto "Planejamento: em busca de caminhos")

Planejamneto é no meu ponto de vista tudo o que pensamos com um olhar crítico, autonomo, desafiador, proporcionador,... pois segundo FERREIRA (1985, P.27) relata:
"fazer planos é coisa provavelmente conhecida do homem desde que ele se descobriu com capacidade de pensar antes de agir" ou ainda,
"uma ação planejada é uma ação não improvisada; uma ação improvisada é uma ação
não planejada" (p.15)

Assim sendo, o Planejamento é um processo constante, flexível e indissociáveis, vindos desde crianças. Desta forma, considero que o educador deve sempre pensar o por quê está se ensinando determinado conteúdo. Saber o que se quer alcançar, o que falta alcançar e como irão alcançar. O Planejamento sempre deve estar integrado com o currículo.

Paulo Freire em sua obra da Pedagogia da Autonomia enfatiza as práxis educacionais a partir da defesa das perguntas, curiosidades inusitadas, bem inversa a fragmentação, da imposição, do depósito de conhecimentos...
"Quando saio de casa não tenho dúvida nenhuma de que, inacabados e conscientes do
inacabamento, abertos à procura, curiosos, "programados, mas para aprender", exercitaremos tanto mais e melhor a nossa capacidade de aprender e de ensinar quanto mais sujeitos e não puros objetos do processo nos façamos (Freire, 1997, p.65)."

Acredito nesta concepção, a Pedagogia das perguntas, pois procuro instigar meus alunos ao conhecimento e o desejo de buscar e interessar, mediante perguntas desafiadoras e estratégias diversificadas. Assim, construimos coletivamente trocas reciprcas de aprendizagens significativas, perante um curriculo integrado e perspicaz.

Segundo Gandim, Planejamento é:

"Planejamento é elaborar - decidir que tipo de sociedade e de homem se quer e que tipo de ação educacional é necessária para isso; verificar a que distância se está deste tipo de ação e até que ponto se está contribuindo para o resultado final que se pretende; propor uma série orgânica de ações para diminuir esta distância e para contribuir mais para o resultado final estabelecido; executar - agir em conformidade com o que foi proposto e avaliar - revisar sempre cada um desses momentos e cada uma das ações, bem como cada um dos documentos deles derivados "(Gandin, 1985, p.22).



Assim sendo, procuro em minhas práxis educacionais realizar um planejamento adequado para a turma, realizando contantemente as perguntas já mencionadas com intuito de alcançar os objetivos e desenvolver uma Aprendizagem diversificada, instigante, prazerosa e acima de tudo significante aos meus educandos.


Um grande Beijksss Simone Lentz

Bibliografia:

RODRIGUES, Maria Bernadette Castro. Planejamento: em busca de caminhos. In: XAVIER, Maria Luisa; DALLA ZEN, Maria Isabel (Orgs.). Planejamento em Destaque: análises menos convencionais. 2. ed. Porto Alegre: Mediação, 2001. P. 59-65 e 72-73.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Comênio - O PAI DA DIDÁTICA

Interdisciplina: Didática, Panejamento e Avaliação

Olá Pessoal...

Através das leituras conheci a vida e a obra do grande "pai da Didática".

Percebi que Comênio foi uma grande pessoa que influenciou na construção da Didática frente as práxis educacionais, influenciado os "professores a ensinarem menos e os alunos aprenderem mais" , " A Didáctica significa a arte de ensinar",...

Assim sendo, há heranças da Didática de Comênio de faz presentes até os dias atuais, como por exemplo em minha sala de aula, mediante a forma e a maneira de ensinar os educandos, partindo de sua curiosidade e principalmente de seus conhecimentos prévios, respeito mútuo, igualdade e repeito entre todos, cooperação, trocas recíprocas de aprendizagens significativas, dinamizações, ludicidade, recreação,...

Achei interessante este estudo, pois aprendi que o Comênio foi quem plantou a sementinha da Didática, em 1638, com a conclusão da Carta Magna - Tradução Latina da Didática Tcheca - no qual deu ênfase a uma Pedagogia Construtivista, no qual os utilizo de uma maneira ou de outra em minhas Práxis educacionais.

Um grande Beijo...

Simone Lentz




Referências Bibliograficas:
COMÉNIO, João Amós. “DIDÁCTICA MAGNA - Tratado da Arte Universal de Ensinar Tudo a Todos”, Saudação ao leitor e índice. 4.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. 525p.

GASPARIN, João Luiz. Comênio ou da arte de ensinar tudo a todos. Campinas: Papirus, 1994. p.41-42

DOLL, Johannes; ROSA, Russel Teresinha Dutra da. A metodologia tem história. In: _______ (orgs.). Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRGS, 2004, p.26-29.

Variedades Linguisticas

" ... problematizarmos a relação existente entre linguagem e grupos sociais; para isso é necessário que se considerem as variedades linfuisticas, desestabilizando a ideia de "uma"língua padrão, como se essa não sofresse alterações socioculturais. Essas variedades, manifestam-se tanto na linguagem oral, quanto na escrita. KATO (1987) já discutiu a questão, assinalando que não são modalidades invariantes e que, portanto, no interior de cada uma, há uma múltipla variação. Não falamos sempre da mesma forma, não escrevemos adotando sempre o mesmo estilo..."


Ao ler este trecho do texto de Dalla Zen e Trindade, contemplo com as minhas caminhadas às práxis estudantis, no qual atualmente vejo tamanha diferenciação da maneira em que eu escrevia no Ensino Médio e até mesmo no inicio da faculdade (eixo I) e agora sendo estudante acadêmica, pois é exigido uma escrita formal, planejada, pensada, nas normas da ABNT, ... sendo que anteriormente me sentia "fraca", não sabendo utilizar e escrever um texto de análise e reflexão (ficando horas formulando, lendo, re-lentdo uma frase) e atualmente faço com mais facilidade do que anteriormente...


Contudo, vejo tamanha crescimento, força de vontade, dedicação, persistência em mim com a "sede" de querer APRENDER e APRIMORAR meus conhecimentos e saberes, tanto no âmbito estudantil, quanto pessoal e profissional.

Relacionando esta temática juntamente com o que estudamos com a interdisciplina Educação de Jovens e adultos, averiguei que as pessoas Jovens e Adultas vão em busca de saberes depois de certo tempo (a maioria excluidas das escolas, evasão escoar devido dificuldade financeira e familiar, )para aprender a LER e ESCREVER como também para aprimorar suas escritas. É emocionante nós visualizarmos uma pessoa que participa da EJA ter aquela sede e vontade de querer aprender cada vez mais e até mais aperfeiçoar seus estudos com intuito de até realizar uma faculdade.

Um grande abraço...

Simone Lentz




Referências Bibliográficas:

- DALLA ZEN; TRINDADE, 2002. "A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais"

ALFABETIZAÇÃO X LETRAMENTO


olá Pessoal!!!

Mediante a leitura do texto "A Leitura, A escrita e a Oralidade como Artefatos Culturais" de Maria Isabel Dalla Zen e Lole Faviero Trindade, pude refletir a respeito de duas palavras parecidas, porém com significados totalemnte diferenciados. A Professora Patricia Camini relatou para nós (na primeira aula presencial 27.08.09) essa diferenciação,relação entre ambas,... no qual contemplo agora juntamente com a leitura deste presente texto, o qual achei muito interessante.

A professora nos colocou que "...uma pessoa pode ser letrada não sendo alfabetizada."

Concretiza-se bem com que o Letramento iniciou-se nos anos 80, no qual houve a diferenciação de expectativas em torno da Alfabetização.

"O Letramento passaria a ser o estado ou condição que um indivíduo ou grupo social passaria a ter, sob o impacto dessas mudanças." (Kato, 1987;Kleiman, 1995; Soares 1996, 1998). Soares (ibidem) observa que a diferenciação entre ser alfabetizado e ser letrado só recentemente se configuraria como uma realidade em nosso contexto social, como o primeiroreferindo-se à aquisi~ção da leitura e da escrita e o segundo aos usos que se faz das mesmas enquanto práticas sociais. Tais interpretações e deslocamentos nos discursos nos permitem sublinhar que não podemos imaginar que primeiro as crianças devam adquirir essas tecnologias (saver ler, saber escrever) para depois, então, passar à usá-las. A propria manipulação de tais artefatos poderia, inclusive, favorecer a aquisição e o domínio dessas tecnologias."

Contudo, posso ressaltar que o letramento é algo que o individuo apropria-se a cada instante de acordo com a sociedade e o meio em que vive. E Alfabetização designa saber ler e escrever.

A escrita e a oralidade não são fixas. Cada pessoa através das variedades linguisticas possuem sua identidade, através da marca de falar, agir, escrever,....

A escrita e a oralidade podem ser formal ou informal. Depende de cada circunstância em que se vive.

Um grande abraço...

Simone Lentz


Referências Bibliográficas:

- DALLA ZEN; TRINDADE, 2002. "A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais"

Leitura, Escrita e Oralidade


Interdisciplina: Linguagem e Educação

Olá Pessoal...

Mediante minhas concepções e leitura do texto “ A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais” de Dalla Zen e Trindade, proposta pela Interdisciplina Linguagem e Educação, aderi e aprimorei conhecimentos referente as múltiplas linguagens.
Observei que há as variedade linguisticas, por isso apresenta individuos falar, escrever e ler diferenciadamente.
A representação é uma forma de cada ser ter como maneira de expressar se e obter sua produção de sentido mediante a linguagem, ou seja, cada pessoa adquire a linguagem de certo modo tanto na oralidade quanto na escrita.
Averiguei também que a diferença entre FALA X ESCRITA, para mim é : Cada circunstância (familiar, profissional, estudantil,situação de comunicação,...) tanto no âmbito da oralidade quanto na escrita apresenta uma diferenciação como por exemplo nas modalidades: “formal/sofisticada/planejada ou informal/coloquial/sem planejamento” (Kleiman, 1995). Ou seja, no meu ponto de vista a escrita, a fala e a oralidade não são modalidades fixas pelos indivíduos, mas sim decorrentes da perspectiva contextual de cada um.
Assim sendo, são visiveis as competências especificas de cada: época, idade, região/localidade, etnia, cultura, geração, grupo social, situação,...

Contudo, foi importante para mim a leitura e a reflexão da pergunta:
Fala-se/ escreve-se/ lê-se sempre do mesmo jeito?

Pois além de pensar referente a pegunta transpassei a pergunta aos meus educandos primeiramente. Imediatamente veio em minha memória a palavra NÃO!!!, pois lembrei que cada educando possui o seu jeitinho de expressar-se, falar e escrever. TODOS são diferentes uns dos outros. Tanto da oralidade, quanto escrota,... através da imaginação, jogos recreativos, maneiras de resolver situações problemas em sala de aula, raciocínio lógico matemático,ler e construir palavras , frases, textos, ... enfim em todas as circinstâncias e as modalidades.

Sou educadora de 1 º Ano e Jardim, e diariamente enfrento situações novas em minhas práxis educativas, experimentando e aprendendo a cada dia que passa,... Sinto-me orgulhosa em alfabetizar o 1º Ano. Me enconto em vê-los ler e escrever palavras, textos, bilhetinhos, ......

Adorei ver meu Aluno V. escrever para seu pai um cartão, no qual desenhou ele e o seu pai e escreveu desta forma:

"PAPAI VOCÉ MEU BEM MAIOR!"

Perguntei-o o que escreveu. Respondeu:
- Papai você é meu bem maior!

Quando percebi que ele havia escreito a frase sem minha ajudar fiquei muito feliz, pois ele e seu crescimento constante,....


Um grande abraço...

Simone Lentz


Referências Bibliográficas:

- DALLA ZEN; TRINDADE, 2002. "A leitura, a escrita e a oralidade como artefatos culturais"

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Reflexão das minhas Práxis educacionais

Olá Pessoal!!

A interdisciplina Didática, Planejamento e Avaliação mediante a primeira proposta de trabalho para os discentes, me fez parar, pensar e refletir sobre minhas práxis educacionais, as marcas deixadas em minha vida e nas dos meus educandos,....

Através da leitura do texto: O menininhos de Miguel Arroyo e a charge de Luiz Fernando Veríssimo, pude pensar e refletir no grande papel que eu tenho frente meus educandos e das marcas que deixarei registradas nas memórias, até ficarem velhinhos.... Pois eu lembro muito bem daquela professora como cita no texto de pintar a flor vermelha de caule verde, sempre sendo do seu jeito e daqueles que nos proporcionavam atividades e conhecimentos significativos através da recreação, ludicidade, espontaneidade,....

Procuro fazer com que meus alunos creaçam com autonomia, determinação, espontaneidade, criatividade,.... frente atividades com que possam expressar-se como por exemplo teatros de palitoches, fantoches, dramatizações, textos fatiados, produção textual coletiva, jornal falado, feira de artes na escola,...

Tenho a plena convicção de que TODOS meus alunos podem aprender, tem capacidades transformadoras, eternas e inusitadas,... assim sendo acredito que meus alunos através das minhas práxis educacionais tenham uma lembrança boa de mim, como também de suas aprendizagens e trocas recíprocas de conhecimentos...

Até logo...

Simone Lentz

domingo, 30 de agosto de 2009

Aula Presencial 27.08.2009


Olá Pessoal....

Venho registrar a minha primeira aula presencial deste Eixo VII - 2009.2

Em 27 de agosto de 2009, quinta-feira, nos discentes tivemos nossa primeira aula presencial juntamente com alguns professores, tutores, a professora Marie Jane, Nádie,.... .

Estreou com a nova interdisciplina "Linguagem e Educação", com a presença da professora Patrícia Camini e as tutoras Juliana e Graciela. Foi muito interessante pois houve trocas reciprocas de conhecimento entre professora e alunos e vice versa.

Conversamos pontos importantes deste semestre,....

E me chamou a atenção nesta aula presencial a diferença entre Alfabetização e Letramento. Tivemos discuções entre grupinhos de alunos e a tutora Juliana nos fez pensar em questões como: O que é mais abrangente, Alfabetização ou Letramento??? e deixou no ar para pensarmos...

Posteriormente a professora interagiu conosco, através das respostas das perguntas de cada grupo....

Enfim, aprendi que Alfabetizar é o processo de aprender/saber ler e escrever, que se inicia desde a Educação Infantil,... E Letramento é um processo contínuo, no qual vai obtendo uma compreensão maior na oralidade. É o conhecimento amplo que adquirimos desde criança até o momento atual,....
A professora nos fez também a seguinte pergunta: É possivel ser letrado sem ser alfabetizado?
Acredito que sim! É possivel, pois o individuo vai aderindo em sua memória os conhecimentos e saberes mecânicos.
Agora respondendo a pergunta da tutora Juliana, que havia nos deixado pensar, posso responder que o letramento é mais abrangente que o alfabetizar, devido estar adquirindo sempre ,...

É muito interessante, pois ambas palavras são "parecidas" parém com significações totalmente diferentes. Quando a professora nos fez esta pergunta tive que ficar pensando e obtendo muitos pontos de interrogações ,... me fez crescer. Sou educadora de 1º Ano e estou Albabetizando meus alunos, e até então não sabia essas diferenças....

este semestre está bombando.... será muito desafiador.... estou adorando...

Também nesta aula presencial tevemos a presença da professora Nádie, no qual se despediu pessoalmente de nós educandos e não só virtualmente. Agradeçemos sua ajuda por nos ensinar e aprender tantas coisas como o Perguntar e o Refletir,... e a presenteamos com uma linda cesta com produtos da nossa Terra.
Irei sentir muita falta dela.... porém tenho certeza que continuaremos nossas conversas e trocas reciprocas de aprendizagens e conhecimentos através de e-mails e MSN,....
E houve também o seu discurso,

Logo a professora Marie Jane chamou os novos coordenadores: Professora Eliane e o professor Nilton.... São pessoas que também nos farão obter uma aprendizagem significativa, prazerosa,....


Até logo Pessoal...

Bjkss e t++ Simone Lentz

Inicio do VII Semestre UFRGS - 2009.2


Olá Pessoal!!!



Estou muito entusiasmada com este inicio de mais um novo semestre! Tenho plena convicção que será muito desafiador e superador, pois a cada semestre que passa posso refletir que sou uma nova pessoa, novas condutas, novos pensamentos, condutas, enfim inúmeras transformações inusitadas tanto no âmbito pessoal, quanto profissional e estudantil...


Este semestre é decorrente de várias surpresas. Primeiramente foi o adiamento do inicio das aulas devido a gripe A (H1N1), como tomada de prevenção a nossas saúdes, pois há muitas pessoas que adoecem por causa do vírus e consequentemente levam até a morte.


Posteriormente fora a despedida da nossa querida professora Nádie do nosso Pólo de Três Cachoeiras (27.08.2009), pois írá estudar nos EUA para aprimorar seus estudos iniciando o seu Pós Doutorado. A professora Nádie fora uma pessoa muito especial e querida para mim, pois me fez refletir, pensar, re-pensar, imaginar,... na construção do nosso PA e em outros momentos inesquecíveis.... permitindo-me adquirir novas aprendizagens e conhecimentos signifcativos em minha vida, no qual será eternamente gravadas em minha memória.

Outra surpresa foi a entrada do professor Nilton e da Eliane como coordenadores do Seminário Integrador VII, tenho certeza que aprenderemos muito com eles também, pois a professora Eliane já vinha nos acompanhando nos outros semestres e o professor Nilton nos acompanhou em 2 semestres, sendo muito divertido e nos passando novas aprendizagens construtivas tanto em minhas práxis educacionais como em minha vida pessoal.


Este semestre será de grandes momentos inusitados de aprendizagens e trocas recíprocas de conhecimentos, bem como nos semestres anteriores.... Estou feliz por iniciar mais um semestre, mais uma nova etapa,....


Um grande, hiper, vasto, gigantesco , enorme abraço


Simone Lentz


segunda-feira, 22 de junho de 2009

PA de Fotografia...

O Pbworks de Fotografia é:

http://fotografiatc20082.pbworks.com/FrontPage

Minha Análise Critica encontra-se no link abaixo:

http://fotografiatc20082.pbworks.com/Simone-Lentz


Com este Projeto de Aprendizagem ficou mais explicito para mim como forma de novos conhecimentos e aprendizagens que é de suma importância a questão do REGISTRO, pois são evidências concretas do caminho percorrido pelo grupo e a forma coerente e verdadeira da construção e re-construção de aprendizagens...

Simone Lentz

Epistemologias

“Identificando Epistemologias”.

Ao analisar as respostas da atividade 7 Teorias Psicológicas e tendo embasamento mediante o texto “Modelos Pedagógicos e Modelos Epistemológicos”, do professor Fernando Becker. O autor ressalta três modelos Epistemológicos e Pedagógicos. Presumo que minhas concepções visam enquadrar nas perspectivas: Epistemológica: construtivista e Pedagógica: relacional.
Considerei na primeira pergunta que o conhecimento é algo que o educando aprende construindo informações, deste modo o educador tem um grande papel de mediador, no qual acredita que seu aluno é capaz de aprender sempre, ou seja, perfazendo indagações e problematizando suas ações partindo sempre dos conhecimentos prévios e de seu meio.
A criança não é considerada tábula rasa perante um novo conhecimento, mas sim um ser ativo, crítico, reflexivo, perspicaz, transformador, investigador,... no qual visa um aperfeiçoamento de seus conhecimentos prévios, abrindo novos caminhos e adquirindo novas aprendizagens e conhecimentos. Mediante aulas lúdicas, prazerosas, instigantes, diversificadas. Proporciona que tanto o educando, quanto o educador possam aprender juntos, havendo trocas recíprocas de conhecimentos, ensinamentos e aprendizagens.
As demais respostas mencionadas da atividade 7, segundo minhas concepções também se enquadram mediante os modelos de pedagogia e a epistemologia já mencionadas acima, pois trazem consigo respostas enfatizadas em uma proposta educacional construtivista, em que valoriza o educando como um todo, respeitando suas idéias. Aderindo desta maneira: sugestões, criticas, viabilizando para que todos possam aprender juntos.
A aprendizagem é cognitivamente lúdica, interessante.
A aprendizagem, o conhecimento e práxis educacionais mediante as perspectivas de modelos: epistemologia - construtivista e pedagogia – relacional, atualmente é muito interessante, devido o processo educacional ser construído diariamente, assimilando a aprendizagem gradualmente de acordo com seu conhecimento prévio e realidade.
Assim sendo, Becker nos transmite: “O professor construirá, a cada dia, a sua docência, dinamizando seu processo de aprender. Os alunos construirão, a cada dia, sua discência”, ensinando aos colegas e ao professor, novas coisas, noções, objetos culturais...
Para mim é de suma importância o estudo de análise e identificação epistemológicas, pois me proporcionou refletir sobre os modelos existentes: epistemológicos e pedagógicos, frente o meio educacional. Ao analisá-las segundo minhas concepções e saberes, presumo que os modelos construtivismo (epistemológico) e Relacional (pedagógico) é a mais válida, conveniente para usufruí-las, a fim de que conseguiremos todos (educadores e educandos) juntos construirmos uma educação eminente, prazerosa, qualificada e instigante.

Simone Lentz

Reflexão do Eu e Minha Identidade...

Quem sou eu? Como me vejo? Como as outras pessoas me vêem?
São perguntas eminentes, que como educadora devo me responder para posteriormente trabalhar estas questões commeus educandos do EU, DO OUTRO, DIFERENÇAS E ANCESTRALIDADE, afim de ter mais significado no processo de ensino-aprendizagem.
Eu presumo que sou mulher (pertencimento de gênero), tenho 22 anos e meço 1,62m de altura.
Sou solteira, porem tenho namorado, o Edson. Meus pais, Celirio e Sueli, meus irmãos Claiton e Carlos. Minhas cunhadas: Ana Paula e Letícia. Meus sobrinhos adoráveis e lindos: João Vitor e Catharine.
Sou descendente alemã(pertencimento raciais e étnicos). Meus dentes, é hereditário de meu pai. O nariz é hereditário da minha madrinha. O cabelo e olhos PE hereditários de minha mãe. Minha altura é hereditário de meu irmão Carlos. Cor de pele hereditário de meus avós maternos. Traçados do rosto hereditário de minha mãe.
Me enxergo como uma pessoa simples, de bem com a vida, estudiosa, batalhadora, bonita, sorridente, amiga, responsável, festeira, caprichosa, fiel, educadora, alfabetizadora, motorista, adoro o quê faço, formada em Técnico Contábil e Magistério, etc...
As pessoas me veem como responsável, companheira, trabalhadora, dedicada, gentil, compreensiva, determinada, calma, pensante, alegre,...
Considero características todas (pertencimento de gênero, racial, etinico, características físicas, hereditárias, etc,...) também herdadas a partir do meu convívio do meio sociais e familiares... no qual me constituíram hoje do que sou e minha identidade.

Simone Lentz

Questões Etinicos Raciais e diversiade...

No dia 26/03/2009 tivemos aula de Questões Etinicos-Raciais com o Professor Milton Mullet e Tutoras: Juliana Machado e Maria José Alves, no qual discutimos o que veremos neste semestre.
· Falamos que esta interdisciplina aborda os seguintes assuntos: identidade, etnia, raças, as normas que regularizam a LDB, os tipos de violência: física e moral, ancestralidade, etc...
Abordaremos alguns assuntos como:
· Estudaremos a existência de cada um de meus alunos:
grupos étnicos e raciais;
Pertencimento étnicos e raciais;
Singularidade do pertencimento étnico dos alunos.
· O que é RACISMO? Designa ser uma relação de poder, ou seja, o racista está numa posição de poder superior, daquele individuo que foi agredido, devido o acontecimento da história de milhares de anos atrás.
· Por que se usa Etnia e Raça? Etnia - características culturais e sociais;
Raça - é a razão da hereditariedade, biológico,...
· Pertencimento: étnicos, gênero e características físicas.
· Sociedade – é uma guerra de representações, no qual a imagem se constrói das coisas e se nós mesmos.
· A imagem não é tudo o que vemos.


Simone Lentz

Filosofandoo...

Em 23 de março de 2009, houve no pólo, a aula presencial de Filosofia da Educação com o professor Luiz Carlos Bombassaro e tutora Fabiana Soares Mathias.
Nesta aula foi abordado os estudos que veremos neste semestre, como se designava ser Filosofia antigamente, etc.
Anos atrás era visto a filosofia como uma escada, no qual leva a uma zona de luz, a um lugar claro,...
Posteriormente Filosofia era discutir como se faz, constrói, percebe o mundo. Mas posso entender que percepção não designa ser apenas perante a interdisciplina de Filosofia, mas com todas as demais. Nos faz sermos críticos e reflexivos sobre todas concepções e certezas.
Somos rodeados pelo SENSO COMUM, no qual é a forma que temos de interpretar o mundo e dizer como são as coisas. Assim sendo acredito que a filosofia faz causar rupturas pelo pensamento crítico e acreditar em suas idéias que pensam em estar certo ou não, de acordo com suas concepções e percepções.
A percepção para mim necessita ser construída por cada indivíduo, criando o seu próprio pensamento crítico, não se iludindo com os pensamentos do senso comum, porque nem sempre concordamos com o modo de ver que os outros (senso comum) pensam.
Por isso a Filosofia é: Um processo ARGUMENTATIVO e que nem sempre concordamos com o Senso Comum. Contudo devem ser discutidos sempre a fim de levar a acontecer um processo construtivo denominado argumentativo.

Simone Lentz