quinta-feira, 27 de maio de 2010

Reflexão do Comentário da Roberta





















Na postagem denominada: “Novas Formas do Fazer Docente” (do dia 29.04.2010), recebi o seguinte comentário da tutora Rosângela, em 12 de maio de 2010:

“Oi Simone,

Procure reler tua postagem, pois ela apresenta problemas de grafia, concordância.

O fazer docente é já uma prática; há, no entanto, diferentes modos de realizá-lo e isso estão diretamente ligados ao modo como o professor compreende o ensino, a educação, a aprendizagem.

A palavra "práxis" abarca inúmeras práticas pedagógicas, por isso os termos que a acompanham não devem vir no plural. Devo dizer: "minha práxis".

Destacas que estás tendo uma visão sócio-construtivista. O que isso significa? O que define/caracteriza esse modo de trabalho? A que resultados relevantes e gratificantes estás te referindo em tua postagem?

Seguimos dialogando!

Rô Leffa
12 de maio de 2010 13:06”



"NOVAS FORMAS DO FAZER DOCENTE"

Mediante o comentário da Rô pude refletir e aprimorar minha postagem e meus saberes.

Realizarei as aprimorações e idéias no seguinte texto:

Olá Pessoal!!!!
O fazer docente, no meu ponto de vista, implica em novas maneiras de pensar, refletir, buscar, questionar, pois é a partir dessas competências citadas que o educador TRANSFORMA A EDUCAÇÃO juntamente com o corpo discente.
É de suma eminência o papel relevante de refletir, pois desta maneira abrirá novos caminhos em busca de uma Educação de qualidade, igualitária, prazerosa, significante e instigante.
O Educando, segundo minha concepção, é o co-autor do conhecimento. O mesmo parte de suas experiências vitais e conhecimentos prévios, com o intuito de aderir o processo de ensino aprendizagem instigantes.
A partir desta reflexão, ou seja, das “Novas Formas do Fazer Docente” me permitiu obter uma visão sócio-construtivista presentes em minha práxis educacional, além de obter resultados relevantes e gratificantes, os quais me orgulham muito.
Visão “sócio construtivista” na educação se caracteriza unir a interação do meio, em que o educando vive cotidianamente e juntamente com metodologias não tradicionais.
Metodologias tradicionais é a visão do professor como o detentor do saber, caracteriza ele saber TUDO e o aluno não saber NADA. É considerando o aluno como “tábula rasa”, segundo a comparação do filósofo John Lucke.
Então, as Metodologias Construtivistas são as “NOVAS FORMAS DO FAZER DOCENTE”, em que os educandos e os educadores constroem juntos os conhecimentos.
“Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferente” Paulo Freire.
Não me considero detentora do saber, pois estou vivenciando em todos os momentos trocas recíproca de conhecimentos e compartilhando aprendizagens com meus alunos.
Por exemplo:
Estou trabalhando em meu Estágio Curricular com o Projeto sobre Valorização, Amizade,... Da própria Instituição Escolar. Construi com os educandos a nossa “Árvore dos Sentimentos”, um painel com mensagens dos alunos. Então os alunos sugeriram para colocarmos além das mensagens solicitadas fotos deles com suas mães.
Observei através desta atividade lúdica, que os educandos estão participando ativamente das aulas, permitindo desenvolver a sua autonomia e criticidade.
Assim sendo, os educandos fazem parte da construção do conhecimento, opinando, trocando idéias e saberes, com objetivo primordial de tornar a aula instigante, prazerosa e significante.
Vamos por em prática o Nosso Fazer Docente para "TRANSFORMAR O MUNDO e a sociedade" transformando as pessoas em seres críticos, bem como nos relata o nosso fabuloso grande pensador Paulo Freire.

Um grande beijo... Simone Lentz









sexta-feira, 21 de maio de 2010

Reflexão comentário Tutora Rosângela

Frente o comentário da tutora Rsângela pude fazer uma reflexão sobre minha postagem "Questionar, para que???" do dia 21.04.2010

A postagem encontra-se aqui

Comentário da Rosângela:


"Oi Simone,

Tua reflexão destaca a importância do questionamento, da reflexão e do aperfeiçoamento do professor. Mas falas de modo muito abrangente, não pontuas, por exemplo, os questionamentos e reflexõe que tens feito em razão do estágio. Procure tratar mais elementos concretos desse processo, evidencie o percurso de que estás construindo a partir do estágio.

Seguimos dialogando!
Beijos, Rô Leffa
12 de maio de 2010 12:56 "


Acerca deste comentário pude repensar sobre minha prática docente em que estou vivenciando cotidianamente em meu estágio.

Realizo com meus educandos diariamente o questionamento, antes de apresentar a matéria, com objetivo de partir sempre dos conhecimentos prévios de meus educandos e haver um processo de ensino aprendizagem inusitados e interessantes aos educandos.
Um exemplo presente em meu estágio sobre a importância do questionar foi realizada por exemplo durante a Semana Cultural do Município.
Os educandos participaram da solenidade oficial de Abertura da Semana Cultural do Município, em frente a Prefeitura Municipal . Logo após voltamos para a Escola.
Então realizei questionamentos orais sobre o Município, o que fomos fazer lá em frente a Prefeitura, qual a importância desta data para o Município, ... Então, devido os educandos já obter um conhecimento prévio sobre o assunto/temática e possuírem consciência desta data especial, os educandos me relataram o seguinte:
O aluno Iago comentou com Felipe, Bruno C. e Bruno P.: “ – Ainda bem que Terra de Areia não pertence mais para Osório! Já pensou se não houvesse se emancipado?”
E o Bruno P. respondeu: “- É verdade, se não talvez não teria crescido tanto como é hoje.”
E para completar Felipe disse: “ – É mesmo!”

Conversando e QUESTIONANDO os educandos sobre o que acharam da solenidade me comunicaram:
A aluna Vitória respondeu: “ – professora, adorei as apresentações das escolas, sobre o município, porque cada escola apresentou de forma diferente.”
A aluna Fábia disse: “- Eu gostei mais da apresentação musical da Banda do município.”
O aluno Iago completou: “-Eu acho legal saber que Terra de Areia não faz mais parte de Osório, há 22 anos.”
A aluna Lilian falou: “- Eu gostei de ver que a história que meu vô tinha me contado fora realmente como nós estamos aprendendo,...”
Após dos comentários, partindo do conhecimento prévio das crianças prossegui com a Dinâmica: “Encontro das Flores: O que é Vida?”
Após a dinâmica, através dos questionamentos orais elegemos a temática explicita na Dinâmica, chegando na seguinte conclusão: “AMIZADE E VIDA”.
Assim sendo foi feito um paralelo entre o convívio escolar, familiar e comunitário, a História do Município e a Dinâmica: Encontro das Flores.
Os alunos comentaram que assim como as flores, se unirão para conseguir resolver os problemas e conseguir obter amizades boas, nós devemos também ser como flores.
Posteriormente questionei aos alunos:
“-Como será que a Terra de Areia conseguiu se emancipar? Será que foi só uma pessoa que lutou por essa causa, ou mais pessoas lutaram?”
A Tamires falou: “ – a minha mãe me contou, que várias pessoas lutaram para conseguir a Emancipação de Terra de Areia.”
Então aproveitei para complementar com a idéia da Tamires sobre o lema da dinâmica:

“VIDA É A UNIÃO NO MESMO IDEAL E AMOR” . Perguntei: “O que significa este lema para vocês?
A aluna Lilian disse: “- Eu acho que precisamos nos unir para conseguir ter as coisas, vencer e ter sucesso”.
O aluno Felipe: “É como as pessoas que moravam aqui em Terra de Areia lutaram até que conseguiram que Terra de Areia fosse emancipada, até conseguir”.
Aí perguntei: “E para a nossa turma, o que significa este lema a nós?”
A aluna Vitória falou:”- para nós temos que nos ajudar, ser amigos...”
Depois entreguei uma folha de ofício para cada aluno e pedi para fecharem os olhos, pensar e imaginar no decorrer da música( relaxante de fundo) o que foi falado sobre a história do município de Terra de Areia. Ao mesmo instante, os alunos de olhos fechados, irão desenhando na folha de ofício.
Quando terminaram os desenhos, os alunos ao visualizarem adoraram e acharam muito interessante e legal.
Logo pedi que para cada aluno escrever em uma palavra o que significava (palavra significante) o seu desenho para ele. Após, solicitei que refletissem e escrevessem o trecho de uma música que tinha relação com seu desenho e a palavra significante.
A aluna Fábia escreveu como palavra significante: Pessoas. E o trecho da música: “Na tribo ele vive contente e feliz, caçando e pescando comendo raiz.”
Tamires: palavra significante: “Vida”; trecho da música: “ É preciso saber viver, É preciso saber viver!”
Felipe: palavra significante: “Coração”; trecho da música: “coração para que se apaixonou”.
Iago: palavra significante: “É o amor”; Trecho da música: É o amor, que mexe com minha cabeça e me deixa assim. Que faz eu me lembrar de você e esquecer de mim. Que faz eu esquecer que a vida é feita pra viver”.
Bruno P. : palavra significante: ”Arco Iris” .
Vitória: palavra significante: “Indios”, Trecho da música: “Na tribo ele vive contente e feliz caçando e pescando, comendo raiz”.
Bruno C: palavra significante: “natureza”.
Lilian: palavra significante: “ Voando no ar”; Trecho da música: “o aviãozinho voou, voou e levou meu amor, levou aviãozinho, voou, voou, voou, voou e voou... Aviãozinho voou e levou o meu amor. Aviãozinho voa, voa, mas aonde alto.”
Então na próxima aula, dei continuidade nesta atividade, relembramos o que vimos na aula de seguinda-feira, sobre o município, a dinâmica “Encontro das Flores: O que é Vida?”, os desenhos de cada um, etc...
Depois dividi a turma em duas equipes, escolhidos por mim, através de números pares e impares, com o intuito de haver integração, socialização e inclusão.
Os alunos de cada grupo, produziram um texto, demostrando a história de Terra de Areia, de forma lúdica, criativa, instigante e prazerosa. Então produziram um texto, um cartaz e uma apresentação do grupo para a turma.
Aos alunos produzirem o texto, participaram dando idéias, refletindo, debatendo,... No texto havia as palavras significantes que cada um havia feito.
Durante a construção coletiva do texto um grupo refletiu a questão de quem descobriu Terra de Areia. A aluna Vitória falou: “Quem descobriu Terra de Areia?, foi Pedro Álvares Cabral? E o colega Bruno P. falou: “será?”, a colega Lilian, disse: “mas já sabemos que os índios moravam no Brasil e aí Pedro Álvares Cabral chegou”, e Bruno C. : “Pois é! Então não foi Pedro Álvares Cabral e sim os índios ou as pessoas que moravam por aqui, naquela época.”
Achei interessante a discussão dos alunos e interação dos mesmos em querer saber sobre a história do município e quem que descobriu-o. No cartaz colocaram como título: “O descobrimento de Terra de Areia”.
O outro grupo também houve interações e discussões. Observei que gostaram de realizar o texto, colocar a palavra significante e a música que representava algo do desenho.
A aluna Tamires me pediu: “professora vamos fazer novamente esta atividade, porque eu adorei”.

Durante a apresentação dos grupos, um dos integrantes liam a história e quando chegava na palavra significante todos colegas do grupo cantavam o trecho da música que escolheram, fazendo mímicas, e continuava a contação da história. Sempre ao chegar na palavra significante eles contavam ao trecho da música e continuavam novamente a contação da história e assim sucessivamente.
Segundo minhas concepções, esta aula foi maravilhosa, instigante, participativa, prazerosa e lúdica pois houve através dos questionamentos um troca de aprendizagens, interação dos alunos, espírito cooperativo, discussões, reflexões, atividades recreaticas...
Os educandos participaram das atividades com muito entusiasmo e integração.
Assim sendo, através da minha prática docente do presente Estágio estou tomando cada vez mais consciência do como é importante questionar os educandos, levar sempre em consideração os conhecimentos prévios dos educandos para realizar um trabalho cada vez mais inusitado e instigante.

Um grande beijo
Simone Lentz




Algumas fotos sobre as atividades:
Dinâmica: "Encontro das Flores" - 2ª Feira - 12.04.2010:













Trabalho em Grupo:













Apresentações da História -15.04.2010









Apresentações dos Cartazes - 16.04.2010













terça-feira, 11 de maio de 2010

Dialogicidade e Temas Geradores




“ A dialogicidade-essência da educação como prática de liberdade” de Paulo Freire
Sempre utilizo em minhas aulas a dialogicidade, mediante os questionamentos com intuito de partir como ponto de partida os seus conhecimentos prévios, afim de discutirmos, debatermos os assuntos abordados, permitindo espaços para novos conhecimentos, práticas experimentais novas.
Acredito sempre quando Freire coloca que o educando e o educador buscam uma nova visão de mundo juntos, mediante as novas formas e maneiras de ensinar e aprender. Ao realizar o debate sobre a valorização materna / figura materna e construir com os educandos a Árvore dos Sentimentos, permiti aos educandos uma nova maneira de interagirem com a Educação e os Saberes, indo em busca de aprendizagens e conhecimentos.


Houve também a interdisciplinaridade no qual os educandos ligavam novos assuntos como por exemplo a questão Étnico-Racial juntamente com a temática Mãe, ao qual estamos trabalhando durante esta semana. Assim sendo, no meu ponto de vista, surgiu os Temas Geradores, como Paulo Freire diz.
Os educandos e eu(educador) constituímos uma dialogicidade, espontânea e eficiente paralela com a educação libertadora, mediante investigação, reflexão,... perceptíveis a realidade, visão de mundo encontrando os denominadores “Temas Geradores” refletindo desta forma uma pedagogia desafiadora e problematizadora, com o objetivo dos alunos lerem o mundo, para posteriormente transformá-la.
Sou contra a Educação Bancária, pois os educandos são seres críticos e autônomos para poder opinar e visarmos juntos uma aprendizagem qualificada, instigante e prazerosa. O nosso pensador Paulo Freire era extremamente contra o uso da concepção bancaria, devido a sua maneira de pensar, refletir e ir em busca da humanidade. Assim sendo o diálogo implica em: um pensar crítico, autônomo,... com intuito de gerar uma verdadeira educação instigante, perspicaz, lúdica, transformadora, pois frente a pedagogia freiriana, a aprendizagem é considerada louvável de forma coletiva e não individual.

“Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda”. Paulo Freire.

Assim sendo, reafirmo o como é interessante os Educandos participarem em conjunto visando uma nova maneira de aprender construtivista, aprimorando e aprendendo conhecimentos mediante a pedagogia libertadora, de Paulo Freire, bem como concretizando-a com a dialogicidade e ao surgimento de temas geradores frente a realidade que o educando está inserido.

Um grande beijoo

Simone Lentz

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A INTERDISCIPLINARIEDADE PRESENTE NO PEAD E ESTÁGIO

Olá Pessoal!!!!

Nesta semana ( IV Semana de 03 a 09.05.2010) de Estágio pude constatar a INTERDISCIPLIARIEDADE em minha aula, refletindo entre o Estágio e o Pead/UFRGS. Achei muito interessante e maravilhoso esta experiência concreta.
Mediante o diálogo entre os educandos, seus conhecimentos prévios, observei através de uma atividade envolvendo a música Velha Infância dos Tribalistas, ocorreu um debate valiosissímo a respeito do EU, OUTRO, MÃES, DIFERENÇAS,... em que venho fortemente em minha memória o que já estudei no 6º Semestre Pead/UFRGS - 2009.1 na interdisciplina "Questões Etnicas Raciais na Educação - Sociologia e História".

Contudo, refleti sobre como a Educação esta a cada novo dia com novos olhares, pensamentos e reflexões sobre o meu EU de estudante, educadora e pessoa.

Através das relações de interdisciplinariedade é possivel sim construir uma Educação de qualidade, intigante e prazerosa para TODOS!!!

Um grande beijoo